- 12/09/2017
- Posted by: admin
- Category: Reforma Trabalhista
Celso Bazzola diz que a medida é benéfica para suportar momentos de instabilidade econômica, favorecendo acordos compatíveis com o mercado
Falta menos de dois meses para a Reforma Trabalhista começar a ter validade e o tema ainda divide as opiniões das pessoas entre aquelas que são a favor e contra a medida aprovada pelo base aliada do governo de Michel Temer. Os primeiros pontuam a liberdade de negociação com os empregadores, já quem critica avalia a nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como uma ofensiva retirada de direitos.
De acordo com o consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH, Celso Bazzola, a Reforma Trabalhista permite o ajuste de questões de informalidade, como o parcelamento de férias – antes irregular. “Isso significa que, em grande parte, a reforma está regularizando o que hoje se faz, todos aceitam e poucos questionam”, aponta o especialista.
Recursos Humanos
Como entendedor da área, Bazzola diz que a partir desse momento é preciso muito cuidado nas ações que serão tomadas, uma vez que as negociações devem estar focadas muito além do simples desejo de obter vantagens na relação, criando mecanismos de sustentabilidade desse acordo.
“Flexibilizar alguns critérios de negociação pode aumentar o ganho pelo resultado e a composição justa de uma remuneração total, onde todos obtêm resultados pela importância que cada um tem no processo produtivo”, avalia.
Por fim, o especialista acredita que a Reforma Trabalhista é importante para a área de recursos humanos das empresas. Além disso, Bazzola compreende que a medida é benéfica para suportar momentos de instabilidade econômica, o que possibilita a realização de acordos compatíveis com a necessidade do mercado. A política, portanto, evita situações de demissão em massa ou quebra de empresas.
“Por isso, vejo esse momento como um avanço, pois possibilita empresas, sindicatos e trabalhadores definirem a melhor forma de conduzir mudanças sem estarem presos às regras que já não fazem parte de nossa realidade”, conclui. E você, o que acha da Reforma Trabalhista?